domingo, 29 de novembro de 2015

Comparação Social


É muito difícil avaliarmo-nos a nós e à nossa vida de forma objetiva. Por isso, recorremos às comparações com os outros, para deteminarmos se estamos bem ou menos bem. Investigadores de Psicologia Social consideram que este mecanismo de comparação social é inato no ser humano.

Por exemplo, será que ganho dinheiro suficiente para viver bem? A resposta correta é sim, se consigo viver com dignidade e saúde. Mas a resposta habitual depende das comparações que faço. Assim, apesar de nós ocidentais vivermos uma época de bem-estar nunca antes vivida ou imaginada na história da humanidade, a maior parte de nós sente-se insatisfeita com o que ganha.

Então, não sendo possível pararmos de fazer esta comparação social, será que podemos usá-la a nosso favor? Talvez sim.

Para nos sentirmos bem, procuremos comparar-nos com quem está pior que nós. Para nos animarmos a fazer mais esforços, comparemo-nos com os que estão melhor.

Por outras palavras, se ganhámos a medalha de prata e queremos sentir-nos bem, olhemos para a medalha de bronze; se queremos energia para melhorar, olhemos para a medalha de ouro.


Mas cuidado! Um estudo sobre medalhados indicou que quem ganha a medalha de bronze fica mais contente consigo próprio do que o que ganhou a de prata, apesar de este lhe ter ficado à frente. O segredo? Os de bronze comparam-se com quem veio em quarto, quinto, etc.; os de prata, adivinhe-se com quem se comparam…

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