quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Como funciona a autocrítica no nosso corpo e na nossa vida


Quando cometemos um erro, ou quando de alguma forma falhamos no que pretendemos, é ativado no nosso cérebro um sistema de stress. De forma tanto mais profunda quanto o assunto for importante para nós ou para a nossa família; ou quanto mais nos pesarem os julgamentos dos outros.

Em face desta nossa falha, começamos a autocriticarmo-nos, o que é uma reação natural. Torna-se problemática, quando carregamos essa autocrítica de avaliações e de comparações, com as consequentes emoções negativas, como a raiva, o medo, ou o nojo; e os consequentes pensamentos negativos, como os que são autodepreciativos.

Como o cérebro é particularmente sensível a estes acontecimentos mentais negativos, o sistema de stress no nosso cérebro fica sobreativado, iniciando-se aqui um círculo vicioso que, no limite, acaba por levar a problemas emocionais graves com implicações prejudiciais para a nossa vida.

A alternativa saudável consiste em reconhecer o erro, aceitando ficar com a frustração que é de todo natural sentirmos. E refocar a nossa atenção no que podemos aprender com a situação, para fazer melhor numa próxima vez.

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