É verdade que a autoconfiança é fundamental para que consigamos ter sucesso no que fazemos; e, principalmente, para obter prazer com o que fazemos.
A autoconfiança não precisa da autoestima, embora existindo as duas, elas se possam alimentar mutuamente. Mas, na verdade, há pessoas com muita auto-confiança, e com pouca autoestima (por exemplo, a executiva de sucesso que não é, e acha que não merece ser, tratada de forma decente pelo seu marido).
Do que ambas precisam para surgirem e crescerem é de uma outra qualidade muito mais nobre e fundamental para a vida das pessoas: a coragem. Sem esta qualidade, as pessoas vêem a sua vida muito limitada, ficam com as suas capacidades a um nível reduzido e apercebem-se que as suas possibilidades de sucesso são no máximo moderadas.
Para ganhar confiança a, por exemplo, cantar, tenho de ter a coragem de começar a cantar com pessoas a ouvir (talvez primeiro um professor e, depois, o público). O mesmo para reconhecer e apreciar o meu valor como cantor.
Assim, parece ser mais vantajoso começarmo-nos a preocupar em desenvolver mais a coragem, do que a autoconfiança ou a autoestima.
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