domingo, 31 de janeiro de 2016

A Comparação Social e como usá-la a nosso favor

É muito difícil avaliarmo-nos a nós e à nossa vida de forma objetiva. Por isso, recorremos às comparações com os outros, para determinarmos se estamos bem ou menos bem. Investigadores de Psicologia Social consideram que este mecanismo de comparação social é inato no ser humano.

Por exemplo, será que ganho dinheiro suficiente para viver bem? A resposta correta é sim, se consigo viver com dignidade e saúde. Mas a resposta que damos habitualmente depende das comparações que fazemos. Assim, apesar de nós ocidentais vivermos uma época de bem-estar nunca antes vivida ou imaginada na história da humanidade, a maior parte de nós sente-se insatisfeita com o que ganha.

Então, não sendo possível pararmos de fazer esta comparação social, será que podemos usá-la a nosso favor? Talvez sim.

Para nos sentirmos bem, procuremos comparar-nos com quem está pior que nós. Por outro lado, para nos animarmos a fazer mais esforço, é melhor compararmo-nos com os que estão melhor.

Por outras palavras, se ganhámos a medalha de prata e queremos sentir-nos bem, olhemos para a medalha de bronze. Se queremos energia para melhorar, olhemos para a medalha de ouro; mas, neste último caso, não o façamos para avaliar o nosso valor.

Mas é preciso ter sempre cuidado, nós distraímo-nos muito facilmente. Um estudo sobre medalhados indicou que quem ganha a medalha de bronze fica mais contente consigo próprio do que o que ganhou a de prata, apesar de este lhe ter ficado à frente. O segredo? Os de bronze comparam-se com quem veio em quarto, quinto, etc.; os de prata, adivinhe-se com quem se comparam…

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